Desemprego em Minas e na Região metropolitana de BH

Desemprego em Minas e na Região metropolitana de BH

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulga mensalmente informações sobre o mercado de trabalho a partir de informações baseadas na fiscalização das admissões e dispensas de trabalhadores sob o regimento da CLT. Sendo assim, é possível analisar setorialmente as variações nas contratações e dispensas em âmbito nacional, estadual e por regiões metropolitanas. A última atualização proposta pelo Ministério do Trabalho foi em julho deste ano.

Começando pelo estado de Minas Gerais, no último mês foi possível constatar um saldo levemente positivo para os diferentes setores da economia, com destaque para os setores da indústria de transformação, agropecuária e construção civil. A indústria de transformação apresentou uma variação absoluta para julho de 2018 de 2.337 novos empregos, sendo uma variação relativa de 0,31% em relação ao mês anterior. A agropecuária mostrou um saldo de 2.547 contratações e uma variação relativa de 0,81%. Já a construção civil apresentou uma variação absoluta de 4.102 e uma variação relativa de 1,63%, sendo o setor com maior crescimento para Minas Gerais no mês de julho. A administração pública foi o único setor em que o saldo foi negativo, apresentando uma variação absoluta de -20 e uma variação relativa de -0,03%.

De maneira agregada, Minas Gerais apresentou um total de 151.232 admissões e 140.903 desligamentos, apresentando um saldo de 10.332 e uma variação percentual de 0,26% em relação ao mês de junho. A região metropolitana de Belo Horizonte por sua vez realizou 55.795 contratações e 51.989 desligamentos, o que nos gerou um saldo positivo de 3.806 contratações e uma variação de 0,27%.

Apesar de haver uma queda do desemprego no Brasil como um todo no segundo trimestre, de 13,1% para 12,4% (em grande parte explicada pelo crescimento do número de alentados), percebe-se que em Minas Gerais e na Região Metropolitana de Belo Horizonte essa variação (redução do desemprego) foi de baixa proporção; ou seja, não houve a criação significativa de postos de trabalho nas regiões analisadas, o que pode limitar uma recuperação pela via do consumo e, consequente, limitar uma retomada da economia.

Belo Horizonte, 04 de setembro de 2018.