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Ciência (Page 3)

O que podemos aprender com a história das inovações que fizeram a vida moderna possível?

2018-05-25
By: Plínio
On: 25 de maio de 2018
Tagged: Ciência, Empreendedorismo, Inovação

Conheça nossa evolução a partir dos erros e acertos das inovações e empreendedores do passado

 

Uma resenha do livro “Como chegamos até aqui” de Steven Jonhson.

 

Que lições podemos aprender com as grandes inovações do passado? Como essas inovações foram determinantes para o desenvolvimento econômico e social da atualidade? Como somos influenciados até hoje por empreendedores visionários, por inovações fortuitas ou por tecnologias que sugiram meramente ao acaso?

 

Nessa intrigante obra de Steven Johnson, o livro “Como chegamos até aqui: a história das inovações que fizeram a vida moderna possível”, o autor descreve a história e a evolução de invenções e tecnologias que hoje estão onipresentes na vida cotidiana, apesar de serem invisíveis ou consideradas. O autor mostra como os elos entre ciência, empreendedorismo e inovação, que muitas vezes ocorrem por “sorte”, formam a base do fantástico desenvolvimento econômico e tecnológico que observamos na atualidade e seu profundo impacto sobre a cultura e a de nos relacionamos com o mundo e a sociedade (e isso milênios antes da existências das mídias e redes sociais). Ao longo do livro Steven Jonhson descreve tais inovações com um olhar ao mesmo tempo crítico e imparcial, qualidades de certa forma paradoxais e que tornam a obra especialmente instigante.

 

O autor inicia o livro descrevendo a premissa de sua narrativa, o efeito beija-flor, nome dado ao impacto imprevisível que as inovações de um campo exerce sobre áreas diversas da vida em sociedade, através de inovações tecnológicas e mudanças socioculturais. Essa analogia do beijar flor faz referência ao papel da polinização para a mistura genética que permitiu a evolução não somente das plantas, mas é responsável pela multiplicidade de espécies da atualidade. É exatamente o que ocorre no universo da inovação e da tecnologia: a descoberta do vidro, provavelmente devido a queda de um meteoro no deserto há milênios atrás, foi essencial para o desenvolvimento da medicina moderna, da física quântica e da fibra ótica de alta velocidade que você utiliza no seu videogame de última geração! Assim, uma inovação ou empreendimento, às vezes banal aos nossos olhos, tem um impacto de longo alcance que os próprios inventores nem mesmo sonharam. O livro demonstra as relações entre inúmeras inovações do passado e sua evolução com profundo impacto no desenvolvimento de tecnologias da era moderna.

 

Outro ponto que se destaca na introdução diz respeito à indissociação entre Ciência, Tecnologia, Inovação & Empreendedorismo, bem como o papel decisivo da atuação de atores públicos e privados no desenvolvimento tecnológico. A obra ainda destaca seu ceticismo e busca por neutralidade ao avaliar a evolução das inovações e seus impactos tecnológicos futuros. Sendo assim o ponto central da obra é discutir a evolução e os processos que levaram ao desenvolvimento de inovações que impactam profundamente a sociedade, se abstendo de julgar se essas tecnologias e seus impactos são positivos ou negativos.

 

Nos capítulos seguintes o autor faz uma análise histórica de inovações que na perspectiva contemporânea podem parecer triviais, mas que tem profundo impacto em nossa sociedade. A história do vidro, descoberto acidentalmente após a queda de um meteorito há milhões de anos no deserto da Líbia, ilustra bem esse princípio. Essa história parece especialmente importante já que o vidro foi a base para descobertas importantes do microscópio aos telescópios, da fotografia a fibra ótica. Você consegue imaginar a vida moderna sem o vidro?

 

Em outro capítulo o autor explora a evolução do frio passando pela história do empreendedor Frederic Tudor que, após errar inúmeras vezes, fez uma fortuna exportando gelo dos Estados Unidos para o Caribe e América Latina. No mesmo capítulo apresenta a invenção dos refrigeradores, dos métodos de produção de alimentos congelados e até da fortuita invenção do ar condicionado (um efeito colateral de um novo método de impressão). Tais inovações tiveram profundo impacto sobre o ambiente de trabalho, distribuição de alimentos e expansão da indústria cultural. Vários outros exemplos de inovações são debatidos no livro, relacionadas ao som, a luz, a higiene e ao próprio tempo são debatidas, com ênfase nos seu processo e impactos modernos.

 

Uma característica recorrente na obra é fazer paralelos com o atual ambiente de inovação e empreendedorismo. Recorrentemente o autor traz para o presente e mostra a operação da “destruição criativa” e todos os desafios por ela impostos. O termo destruição criativa é a ideia de que toda inovação desafia a ordem vigente por propor formas mais econômicas, abrangentes ou eficazes de solucionar problemas sociais. Por essa razão a inovação implica que a criação de algo novo é sucedida pela destruição daquilo que já existe. É a ordem inconsequente e imprevisível do progresso que inspira esperança, medo, paixões e o ódio. Na obra destacam-se vários exemplos de inovações históricas que ao mesmo tempo desafiaram corporações e interesses existentes, mas criaram novos mercados e setores e ampliando a oferta de bens e serviços para a sociedade.

 

O autor também revela como as barreiras para as inovações podem vir do conservadorismo, como quando o estado cria burocracias, defende corporações e limita o empreendedorismo. Esse seria um papel do estado totalmente diverso do proposto por modelos de inovação que integram o poder público, a iniciativa privada e Institutos de Ciência e Tecnologia. E o livro debate vários exemplos históricos de ações que minaram ou limitaram inovações, quase nunca por interesses altruístas, mas sim por puro e simples corporativismo e egoísmo.

 

Na obra também se destaca o papel de indivíduos dispostos a assumir riscos para testar ideias, criar negócios e desenvolver novas tecnologias. Esse é o caso do médico “Jonh Leal” que mesmo após a proibição legal de aplicar cloro para evitar uma epidemia de cólera, assim o fez na cidade de Jersey nos USA. Sua ousadia revolucionou a saúde pública e a medicina e poupou milhões de vidas em todo o mundo e ele doou a patente e dedicou sua vida para que mais países adotassem essa medida essencial de saúde pública. Este e vários outros exemplos trazidos demonstram que os empreendedores não se motivam somente pela recompensa econômica, mas também pela vontade de vencer desafios e deixar um legado maior.

 

Como obra histórica pode-se destacar o valor do livro para mostrar como a busca pela inovação e desenvolvimento tecnológico formam uma rede de causas e efeitos imprevisível, mas de grande impacto social. Para aqueles que querem entender como nossa sociedade pode promover um ambiente propício ao desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo, essa é uma obra essencial.

Saiba mais

Johnson, Steven. Como chegamos até aqui: A história das inovações que fizeram a vida moderna possível. Zahar, 2015. 232 páginas.

Confira o que rolou no Conecta TIME UFMG!

2018-05-23
By: Plínio
On: 23 de maio de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Ensino, Inovação, UFMG

Ontem (22/05) aconteceu o CONECTA TIME UFMG com o tema “Cultura de Inovação em Ação” e com apresentação de @Fernanda Matoso (UFMG), Cadu Guerra Lemos (Allugator) e Laura Cota (“De Lá”), com a apoio da equipe do TIME UFMG Mariana Marinho Peixoto, @Denise Gabriela Rodrigues, Rafael Tunes, Luis H S Figueiredo, Arlene Gomes e Andréia Cássia Moura. No evento profissionais, gestores, pesquisadores, professores, estudantes e interessados no tema trocaram experiências e debateram formas de superar as barreiras à mudança nas organizações e como fomentar uma cultura que coloque a inovação no cotidiano das empresas. Um agradecimento especial ao Sebrae Minas – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (@Sebrae-lab, @EFG sebrae) por ceder o espaço e pela ajuda na divulgação da equipe da FUNDEP (@Lígia Venturelli, DANIELE PEDROSA, Michelle Araujo ,  Francis Aquino e Janayna Bhering Cardoso). Agradeço também aos presentes, dentre eles as equipes da Pacto Administradora, Bcube Logistics, Betania Tanure Associados Ltda, Ação Contact Center, ORGUEL, CEFET-MG, Globalconn, NVAA, Patrimar, Prime Express, MFR Consultoria, Conectta Cred e TJMG. Os certificados chegaram por e-mail em breve! Muito obrigado e até a próxima edição do CONECTA TIME UFMG!

Equipe do TIME UFMG que organizou o evento!

Apresentação do Professor Plínio Monteiro!

Cadu Guerra dando um show para o TIME UFMG!

Palestrantes e equipe do TIME UFMG: da esquerda para direita, Rafael Tunes, Plínio Monteiro, Laura Cota, Cadu Guerra e Fernanda Matoso.

Participantes do CONECTA TIME UFMG!

Universidade Empreendedora: precisamos falar sobre isso!

2018-04-24
By: Plínio
On: 24 de abril de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Ensino, Inovação, Universidade

Qual deve ser o papel das Universidades e Instituições de Ciência Tecnologia no desenvolvimento econômico e social por meio da inovação?

Cada vez mais a sociedade constata que a ciência e a inovação são forças motoras que impulsionam o desenvolvimento de uma nação, ampliando riquezas e reduzindo desigualdades. E os países desenvolvidos sabem que os empreendedores tem um papel central nesse movimento. Apesar disso, no Brasil ainda prevalece a ideia de que as universidades devem produzir somente conhecimento “puro”, aquela ciência básica, abstrata e distante do que acontece fora dos “muros” da academia.

Não que a ciência básica não seja relevante: ela é fundamental para permitir progressos futuros que nem imaginamos hoje! Mas valorizamos demais essas pesquisas e vemos com desconfiança iniciativas que busquem uma ciência mais prática, aplicada e capaz de se traduzir em soluções para impulsionar a competitividade do país.

Por isso vários autores defendem que as universidades se tornem mais empreendedoras, atuando de forma ativa para o desenvolvimento do país. Confira mais sobre o assunto nesse excelente artigo do Doutorando em Engenharia Industrial pela UFBA Sílvio Liberato e saiba o que é uma universidade empreendedora e seu papel no desenvolvimento do ecossistema de inovação nacional.

 

Confira o texto original no Linkedin: https://www.linkedin.com/pulse/ecossistema-de-inova%C3%A7%C3%A3o-uma-universidade-silvio-liberato-de-moura-fo/ 

IMPACTO FUNDEP/UFMG & Minas Digital Summit:

2018-04-03
By: Plínio
On: 3 de abril de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Inovação, UFMG

No dia entre os dias 03 e 05 de abril ocorre o Minas Digital Summit reúne os maiores atores do ecossistema mineiro de inovação! Por três dias, os principais stakeholders de startups e empresas do estado se conectarão com investidores, empreendedores, CEOs, aceleradoras e comunidades para fazer negócios! #MinasDigitalSummit

FUNDEP VAI REUNIR ESPECIALISTAS PARA FALAR SOBRE O MARCO LEGAL C,T&I

Dentro do MinasDigitalSummit destaca-se o Workshop “Impacto” promovido pela FUNDEP/UFMG no dia 04/04/2018. O evento conta com atores dos campos da pesquisa, ciência, tecnologia e inovação e do ecossistema de empreendedorismo para explorarem as novas possibilidades lançadas com a regulamentação do Marco Legal da C,T&I. No formato de painéis e rodadas de conversa, a programação contará com uma visão aprofundada da nova legislação, seus principais pontos, mecanismos e desdobramentos para as produções das instituições acadêmicas e científicas, os sistemas de inovação e o crescimento do setor empresarial. Serão abordados, também, o contexto favorável para alianças estratégicas e as reflexões sobre um horizonte de progressos para Minas Gerais e a economia nacional.

Saiba mais sobre o Minas Digital Summit e veja a programação completa: http://www.minasdigitalsummit.mg.gov.br/

Universidades e ICTs podem ser sócias de startups?

2018-03-08
By: Plínio
On: 8 de março de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Inovação, Tecnologia, UFMG

Conheça as novidades do DECRETO Nº 9.283, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018

Vivemos um momento de incertezas não só para a ciência, mas também para a economia e a sociedade brasileira como um todo. Mas mesmo com todos os problemas o ano de 2018 inicia com uma boa notícia para os que acreditam que as Universidades e outras instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação deveriam ter maior protagonismo para a inovação e tecnologia nacional.

A assinatura do Decreto Nº 9.283/2018 traz uma série de novidades para aprimorar o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. As boas novas que o documento traz para o setor poderão ter um impacto positivo no ecossistema de inovação e empreendedorismo brasileiro. Propostas diversas prometem facilitar a prestação de contas dos inventivos econômicos como os da Lei do Bem, facilitar a interação entre atores públicos e privados em projetos de tecnologia e inovação e promover incentivos para que ICTs e Universidades desenvolvam incubadoras, laboratórios e parques tecnológicos. Mas aqui é preciso destacar ações que permitem que Universidades e outras autarquias públicas se tornem sócias minoritárias em startups, projetos e negócios de base tecnológica ou de cunho inovador.

 

Apesar dos avanços recentes, alunos e professores que tratam da temática da inovação e empreendedorismo sabem que existe um longo caminho a ser percorrido para que as universidades e outras ICTs contribuam efetivamente para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Mesmo com os avanços na produção científica, nossas instituições ainda são muito tímidas na promoção de sinergias entre o setor público, o setor privado e as universidades, a famosa tripla hélice da inovação. Nossas universidades ainda precisam avançar muito para que se tornem efetivamente empreendedoras. E é justamente nesse ponto que o decreto promete ajudar.

 

Conforme essa legislação as universidades, centros de pesquisa públicos, agências de fomento, empresas públicas e sociedades de economia mista passam a ser autorizadas a participar como sócias minoritárias do capital social de empresas inovadoras, seja diretamente ou através de fundos de investimentos. Isso significa que projetos podem ser desenvolvidos de forma conjunta, integrando a comunidade acadêmica, atores privados e instituições públicas, visando à criação de negócios de base tecnológica ou com cunho inovador aderente à sua missão institucional. Em outras palavras, abre-se um novo campo de oportunidades para que as universidades se tornem efetivamente agentes ativos do desenvolvimento econômico e social.

 

Claro que os desafios para que essa ação comece a sair do papel e se transforme em projetos e ações concretas ainda são diversos. Mas sem dúvida trata-se de um caminho próspero que se aglutina a outras iniciativas e legislações que podem permitir o avanço tecnológico, ganhos de produtividade e de competitividade do Brasil.

Como inovar investindo (quase) nada: conheça a Lei do Bem!

2017-11-15
By: Plínio
On: 15 de novembro de 2017
Tagged: Competitividade, Inovação, parcerias, Redes, Tecnologia, UFMG

Impulsione projetos de inovação empresarial utilizando incentivos fiscais.

Por Plínio Monteiro

 

RESUMO

Muitas empresas e profissionais já sabem que é preciso inovar para ser competitivo, mas muitas vezes faltam recursos financeiros para investir em projetos de inovação. Nesse artigo você aprenderá que é possível inovar em processos , sistemas e serviços, e não somente com negócios ou produtos disruptivos, e ainda obter reduções significativas de custos em inovação utilizando os incentivos fiscais da Lei do Bem.

 

A importância da inovação para o desenvolvimento econômico e social

 

Cada vez mais profissionais e empresas se conscientizam que a oferta de produtos, serviços ou processos inovadores é o elemento central de diferenciação competitiva1. E sabemos que a busca pela inovação beneficia empresas, profissionais e também toda a sociedade2. Isso por que inovar em um cenário competitivo impõe ganhos de produtividade que aumentam a oferta de produtos e serviços de qualidade, reduzem os preços e impactam positivamente no bem-estar econômico e social3.

Esse “papo de inovação” não é algo novo: já no início do século XX Joseph Schumpeter, demonstrou que a capacidade de inovar, a partir da “destruição criativa” conduzida pelos empreendedores, é o principal motor do desenvolvimento. Hoje em dia a maioria dos governos sabe que para aumentar a competitividade é preciso fomentar a inovação das empresas e vários organismos internacionais batem nessa tecla há décadas.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) talvez seja um dos organismos internacionais que mais batalham nessa frente. Através de referências como o Manual de Oslo e o Manual Frascati, a OCDE promove a competitividade, o que tem se traduzido em políticas públicas em diversos países.

No Brasil as iniciativas relacionadas ao tema ainda são recentes, com destaque para uma série de regulações e leis desde 2004, que deixam claro o interesse do governo em incentivar a inovação das empresas. A ideia do estado como fonte de fomento da inovação tem forte influência de Etzkowitz e seu modelo de tripla hélice4, apontando como as políticas devem facilitar a integração entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs – como a UFMG) e a iniciativa privada visando impulsionar a inovação. Um dos mecanismos legais brasileiros mais importantes nesse sentido é a Lei do Bem.

O que é a Lei do Bem?

 

A Lei nº 11.196/2005, também conhecida como Lei do Bem, conceitua as atividades, formas e atores do ecossistema empreendedor, além de oferecer incentivos fiscais para as empresas que investem em inovação. Entre os benefícios trazidos pela lei destacam-se a dedução para fins do cálculo do CSLL e imposto de renda (PJ) de até 100% dos valores investidos em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). A isso se agrega outros benefícios como redução de IPI, depreciação integral e amortização acelerada5. Isso significa que projetos de PDI podem ter custos e riscos reduzidos a partir da aderência pelas empresas aos critérios da Lei do Bem. Outra característica atrativa da Lei do Bem é seu efeito imediato, isto é, a empresa não precisa se submeter a burocracias para utilizar os benefícios fiscais.

 

Essa lei não é para mim: onde trabalho não existem projetos de inovação e no setor que atuo é muito difícil inovar!

 

Tem muita gente que pensa que para fins da Lei do Bem, inovar significa investir em tecnologias disruptivas ou que causam grandes rupturas.

 

Se você também pensa assim VOCÊ ESTÁ ERRADO(A)!

 

Sua empresa não precisa fazer “Rocket Science” (ter projetos que empregam tecnologias ou modelos de negócio disruptivos) para ter os benefícios da Lei do Bem. A legislação nacional e o próprio Ministério da Ciência Tecnologia Inovação e Comunicações (MCTIC) apresenta em seu recente Manual de Boas Práticas em parceria com a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI) uma definição abrangente do que é inovação: se determinado processo, sistema ou serviço é novo para empresa (i.e tem um elemento inovador), está associado a um risco tecnológico e contempla uma metodologia cientificamente válida, já existem elementos para caracterizar a inovação e utilizar benefícios fiscais da Lei do Bem.

 

Assim, melhorias incrementais em produtos, serviços, processos ou sistemas onde existem riscos tecnológicos e incertezas quanto aos resultados, pautados em metodologias cientificamente válidas e metas mensuráveis podem se enquadrar e utilizar os benefícios fiscais da Lei nº 11.196/2005 e sua atualização pela Lei nº 13.243/2016.

Por isso a legislação pertinente não classifica como inovação somente o desenvolvimento de produtos tecnológicos ou protótipos novos (projetos experimentais), considerando também pesquisas básicas ou aplicadas, cujos resultados são novos conhecimentos aplicáveis ao negócio. E isso inclui a capacitação de pesquisadores e da equipe de apoio técnico de projetos de PDI, por exemplo, no Curso de Atualização em Gestão do Relacionamento com o Cliente.

Outro erro comum quando se pensa em PDI é acreditar que a Inovação tem que ser restrita e realizada exclusivamente com recursos e pessoal interno às empresas. O próprio Manual da Aplicação da Lei do Bem do MCTI e ANPEI deixa claro que a inovação pode ser realizada externamente (terceirizada) para Universidades, centros de pesquisa e outras empresas de pequeno porte especializadas, especialmente quando essas atividades externas se agregam a outros recursos e ações internas de PDI. Alias, a integração universidade-empresa é um dos principais objetivos dessa legislação, apesar dos resultados práticos ainda pouco visíveis.

Então, quais projetos podemos desenvolver na empresa?

Um exemplo de projeto de PDI que gerar novos processos e sistemas de inovação é o Circuito de Inovação da UFMG, uma ação de extensão do TIME UFMG que visa identificar demandas, criar ações e direcionar projetos de PDI com foco no mercado por meio de um processo de co-criação em compartilhamento de experiências em rede entre as empresas participantes. Ao longo desse projeto as empresas participantes direcionam ações de PDI para gerar mudanças incrementais ou disruptivas em produtos, serviços, sistemas ou processos, sempre com foco no relacionamento com seus clientes atuais e potenciais. Pela natureza do projeto e sua realização em parceria com a UFMG, uma das mais renomadas e inovadoras ICTs do país, o circuito de inovação se enquadrada nos critérios definidos pela Lei do Bem.

Além do Circuito de Inovação, o núcleo TIME UFMG desenvolve outras ações de inovação e projetos de PDI com foco em ganhos de competitividade no mercado para empresas e outras instituições parceiras. Dentre os exemplos de projetos que a equipe tem experiência e atuação, pode-se destacar:

  • Algoritmos e processos de precificação dinâmica
  • Novos processos e algoritmos de decisão em investimentos de marketing e estratégia
  • Sistemas de métricas e avaliação de performance em marketing e estratégia
  • Desenvolvimento de aplicações e simulações de apoio a decisão
  • Modelos de retenção e risco de evasão de clientes.

A experiência do TIME UFMG no desenvolvimento de projetos que se enquadraram na lei do Bem, como os projetos de P&D da CEMIG, reforça que a equipe do TIME UFMG está preparada para identificar demandas e desenvolver projetos de PDI visando impulsionar a competitividade e alavancar a performance empresarial.

 

Saiba mais: entre em CONTATO e impulsione sua carreira e sua empresa!

 

REFERÊNCIAS

  1. Carayannis, E. G., Grigoroudis, E., Sindakis, S. & Walter, C. Business Model Innovation as Antecedent of Sustainable Enterprise Excellence and Resilience. J. Knowl. Econ. 5, 440–463 (2014).
  2. Schumpeter, J. A. The theory of economic development: an inquiry into profits, capital, credit, interest, and the business cycle. Harvard economic studies 46, (1934).
  3. Friedman, M. & Friedman, R. Free to Choose: A Personal Statement. 1990, (Harcourt Brace Jovanovich, 1980).
  4. Etzkowitz, H. The Triple Helix: University–Industry–Government Innovation in Action. (Routledge, 2008). doi:10.1177/05390184030423002
  5. Garcia, C. Fomento à inovação: Da ideia ao recurso. (Editora Pillares, 2017).

 

Oportunidade: Coca Cola | Alimentação +Nutrição

2017-11-15
By: Plínio
On: 15 de novembro de 2017
Tagged: Inovação

Conheça esse edital para projetos de nutrição da Coca-cola com financiamento de até R$ 500 mil reais por projeto

Objetivos:

Identificar e mapear iniciativas de soluções no âmbito da alimentação e nutrição em todo o país. Impulsionar e potencializar soluções, agentes de transformação, modelos e processos de impacto inovadores e colaborativos.

Público alvo:

  • Alianças e coalizões intra/intersetoriais, coletivos, movimentos sociais e redes (formalizados ou não);
  • Grupos de pesquisa ligados a universidades (públicas ou privadas), organizações sociais e centros de estudos (com aplicação em campo);
  • Negócios de impacto, startups, cooperativas e empreendimentos sociais em geral;
  • Organizações da Sociedade Civil (OSC) – associações, fundações e instituições em geral

 

 

Áreas de interesse:

  • Educação e conscientização nutricional);
  • Acesso à informação;
  • Acesso a alimentos saudáveis.

 

 

Recurso disponível:

R$1,5 milhão para até dez iniciativas com valores de orçamento entre R$ 150 mil e R$ 500 mil.

 

Prazo para envio de propostas:

17 de novembro de 2017


Mais informações e inscrições: 
http://www.alimentacaomaisnutricao.com.br/

http://www.alimentacaomaisnutricao.com.br/documents/Movimento_Coletivo_Regulamento.pdf

Delfos 2017: Multidisciplinaridade em Inovação: Futuro de Mestres e Doutores

2017-11-06
By: Plínio
On: 6 de novembro de 2017
Tagged: Cursos, Empreendedorismo, Inovação, UFMG

Evento busca integrar a academia e o mercado

O Delfos 2017 é um evento que busca integrar profissionais e empresas ao mercado acadêmico com foco em projetos e ações de inovação aplicada. Com o tema  “Multidisciplinaridade em Inovação: Futuro de Mestres e Doutores” o evento que ocorre no dia 24/11 na FACE/UFMG é promovido o evento tem como organizadores os discentes do Programa de Doutorado em Inovação Tecnológica e Biofarmacêutica da UFMG. Dois docentes da Unifei ainda marcarão presença no evento: Prof. Adilson da Silva Mello e Prof. Carlos Alberto Máximo Pimenta.

As inscrições e todas as informações sobre o evento podem ser encontradas em nosso site oficial: https://delfosufmg.wixsite.com/delfosufmg2017

Saiba mais informações na página no Facebook: https://www.facebook.com/Delfos-UFMG-2017-495975344072341/

O evento abordará várias temáticas como: Gestão da Inovação, Inovação e Empreendedorismo, Inovação Biofarmacêutica, Casos práticos de Inovação, Inovações e Propriedade Intelectual, Inovações e Desenvolvimento e Inovações e Tecnologias Sociais.

UFMG se destaca em ranking das melhores universidades da América Latina!

2017-10-18
By: Plínio
On: 18 de outubro de 2017
Tagged: Cursos, Ensino, Pesquisa, UFMG

Edição QS Latin American 2018 aponta posição de liderança nacional e internacional da UFMG.

A UFMG tem se destacado em diferentes ranks e critérios de excelência acadêmica e científica nacional e internacional. Com o lançamento recente do ranking “QS (Quacquarelli Symonds) Latin America Top Universities”, mais uma vez a UFMG se revela como uma das melhores universidades do Brasil, da América Latina e do mundo.

Na edição de 2018 a UFMG aparece na 6ª colocação entre as universidades brasileiras e na 11ª posição na região, de um total de aproximadamente 400 instituições analisadas. O nome da instituição aparece ao lado de instituições como Unicamp, USP e UFRJ.

Muitas pessoas acreditam que posições de destaque com essa refletem unicamente uma vanguarda na formação e no ensino, como fato da UFMG ser considerada a melhor instituição ensino do Brasil, segundo o Rank Universitário da Folha, ou sua produção científica. Mas o QS University Rankings – Latin America 2018 classifica a instituições de acordo com indicadores de reputação acadêmica, reputação no mercado, quantidade de alunos por professor, publicações científica de alto impacto, titulação docente e impacto da universidade.

Assim parte importante do destaque da UFMG reflete a capacidade de seus professores, alunos e técnicos produzirem projetos científicos aplicados, capazes de trazer novos olhares para questões locais ou soluções para problemas sociais e econômicos. Podemos dizer que a excelência acadêmica é fruto de projetos de extensão que tem impacto social e econômico real, bem como seus enlaces com o ensino e a pesquisa.

O Circuito de Inovação da UFMG é um desses projetos que visa promover práticas inovadoras entre executivos, gestores e profissionais, com vistas ao crescimento profissional e a conquista de mercados pelas empresas participantes. Venha fazer parte da comunidade UFMG, se inscreva hoje no Circuito de Inovação da UFMG.

Evento sobre Educação Empreendedora debate a Inovação na UFMG!

2017-09-21
By: Plínio
On: 21 de setembro de 2017
Tagged: Cursos, Empreendedorismo, Ensino, Inovação, UFMG

 O Núcleo de Tecnologias Inovadoras em Marketing e Empreendedorismo da FACE UFMG, o TIME UFMG, promoveu o Seminário “Educação Empreendedora: diagnóstico, desafios e caminhos para a UFMG”. O evento aconteceu no dia 15/09 no auditório 1070 da FACE UFMG.

Por Rafael Tunes e Plínio Monteiro

O seminário, gratuito, recebeu uma mesa debatedora composta pelo professor Plínio Monteiro, coordenador do Curso de Administração e do TIME UFMG, por alunos e ex-alunos da UFMG. Todos os profissionais contribuíram com experiências nas atividades relacionadas à inovação e empreendedorismo em suas empresas.

O Debate

A abertura do debate foi baseado no diagnóstico de inovação e empreendedorismo em universidades, conduzida pelo ex-aluno da UFMG Thiago Alves e o professor Plínio Monteiro. A pesquisa visava comparar o nível de inovação e empreendedorismo entre estudantes de graduação na FACE UFMG, fazendo uma comparação com os resultados da pesquisa Endeavor e Sebrae. Os resultados mostram o papel pouco significativo das universidades, inclusive da UFMG, enquanto um ambiente amigável à inovação e ao empreendedorismo, apesar de notáveis esforços e mudanças recentes no sentido da promoção do empreendedorismo. Um exemplo disso é o aumento da produção acadêmica no Brasil nas últimas décadas, que não foi revertida em um maior número de patentes.

“geramos mais produção acadêmica, e menos patentes. A universidade pode posicionar-se a favor da disseminação do empreendedorismo e da inovação. Ela reúne elementos essenciais para um ambiente favorável à inovação e novos negócios” – Prof. Plínio.

A mesa debatedora destacou que, apesar do ambiente ser desfavorável, são notáveis mudanças visando a promoção da inovação na UFMG. Muitos debatedores afirmaram também como o conhecimento gerado na Universidade tem um papel fundamental para gerar inovações que se traduzam em desenvolvimento econômico e social e do elevado potencial inovador e de geração do conhecimento da UFMG. Exemplos de ex-alunos como Laura Serrano e Pedro Almeida onde novos negócios e soluções foram gerados frutos de sua experiência científica, ilustraram o potencial de novos negócios a partir do conhecimento gerado na Universidade.

O debate apontou oportunidades de trabalho dentro das universidades, evidenciando a necessidade da sensibilização em relação à inovação e empreendedorismo, bem como atividades práticas e objetivas para implementação de atividades. Universidades europeias e estadunidenses mostram exemplos de como fomentar empreendedorismo em seus cursos de graduação. Nos Estados Unidos, por exemplo, além dos exemplos proeminentes de Harvard e MIT, universidades como as de Atlanta e Houston, executam atividades de mentorias (entre alunos e ex-alunos, para projetos de empresas juniores) e fornecimento de serviços à empresas e ao estado. O fato concreto é que a soma de patentes da UFMG, em sua história, é menor do que a produção anual de patentes de universidades que adotam uma cultura empreendedora.

Confira a apresentação utilizada no evento nesse arquivo: Educação Empreendedora!

A Mesa debatedora

Para debate e troca de experiências o seminário contou com a participação dos seguintes profissionais:

    • Plínio Monteiro (Coord. Curso de Administração & TIME UFMG)
    • Ana Flávia (Aluna UFMG e Head do FACE-LAB)
    • Guilherme Arruda (Ex- aluno UFMG e VG Resíduos)
    • Laura Serrano (Ex- aluna UFMG e Solverus)
    • Pedro Almeida (Ex-aluno da UFMG e Raja Ventures e Pillow)
    • Rafael Tunes (Ex-aluno da UFMG – Analista Sebrae Minas – Escola do SEBRAE)
    • Thiago Alves (Ex-aluno da UFMG e empreendedor).

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