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Marketing

LIVE: Customer Experience & Mindfullness

2020-08-05
By: Plínio
On: 5 de agosto de 2020
Tagged: Marketing, MarketingAnalytics, UFMG

Confira hoje (05/08/2020) essa live imperdível sobre Customer Experience & Mindfullness com Denise e Carolina, doutorandas do Cepead UFMG e minhas orientandas. Hoje a consultora em CX Denise Rodrigues (deniserodrigues_cx) conversará no Instagram com a professora de intervenções baseadas em Mindfulness Carolina Pantuza (@carolpantuza) para entender de que forma a prática de mindfulness pode ajudar você a ajudar seu cliente a ter uma melhor experiência. Venha conferir com a gente hoje às 19:34, no Instagram @deniserodrigues_cx. #customerexperience #marketing #somosUFMG

BANCA DE TESE DE DOUTORADO

2020-07-02
By: Plínio
On: 2 de julho de 2020
Tagged: Ensino, Marketing, Marketing Analytics, UFMG

Comunicação de banca de defesa de tese de doutorado

 

No dia 2 de julho de 2020 às 14:00 ocorrerá a defesa de tese de doutorado da candidata Andréia Cássia De Moura intitulada “Determinantes e consequentes do engajamento do consumidor em comunidades virtuais de marca: proposição e teste empírico de um modelo teórico”. A comissão avaliadora será composta por:

 

Prof. Plínio Rafael Reis Monteiro (Orientador, CEPEAD UFMG)

Prof. Márcio Augusto Gonçalves (Co-Orientador, CEPEAD UFMG)

Prof. Celso Augusto de Matos (PPGA UNISINOS)

Prof. Cid Gonçalves Filho (Universidade FUMEC)

Prof.ª Juliana Maria Magalhães Christino (CEPEAD UFMG)

Prof. Fábio Roberto Borges (UFMG)

 

O Exame será transmitido ao vivo pelo Youtube no link:

https://youtu.be/qxPwlUbgVnU

Haverá lista de presença para os discentes do CEPEAD.

Marketing: Uma ontologia ao bel prazer

2019-10-14
By: Plínio
On: 14 de outubro de 2019
Tagged: #arte, #sertanejouniversitario, Ciência, Marketing

Participe dessa instigante reflexão sobre os limites entre a arte, a ciência e o marketing… e o que fenômenos populares como a Anitta e o Sertanejo Universitário tem a ver (ou não) com isso.

Por Davi Pires Andrade Brescia

Um óculos de grau deixado no canto da galeria. Talvez, tenha caído de uma bolsa, ou mesmo deixado intencionalmente enquanto atavam-se os cadarços. Independente da forma como se perdera, alguém se encontrava privado parcialmente de apreciar as obras de arte locais. Este foi o pensamento – de fato, ingênuo – do senhor que apanhou o adereço de súbito, até ser advertido pelo segurança que tratava-se… da “obra”. O óculos, ali, naquele canto, era a arte. Mais uma peça pregada pelo pós-modernismo1.

Desde “A Fonte” de Duchamp (1917) um novo viés tem permeado a mentalidade artística: a tentativa de uma desconstrução da realidade por meio do subjetivismo. Mais uma faceta da velha questão requentada em fogo estranho: o que é arte? A arte sempre teve sua importância como um retrato bastante preciso da mentalidade de seu tempo. Mas, como um fóssil que data sua época, a despeito de não ser ‘feito’ para tal, arte não tem a função de revelar aspectos do passado, apesar de fazê-lo bem. A propósito, arte, em si mesma, não se presta a nada. Não é um artefato funcional, uma tecnologia. Historicamente, o conceito que atravessou séculos, sagazmente lembrado pelo filósofo inglês Roger Scruton2, é o da arte como o belo e a evocação da transcendência.

Mas, nas últimas décadas, essa característica, considerada inerentemente artística, tem confundido também alguns teóricos do marketing. Stephen Brown3 é um desses pensadores que advoga abertamente credenciais artísticas para a disciplina. Segundo ele, a profissão, por emanar beleza, não deveria ser vista de outra forma, senão artisticamente. Quanta ironia. Para o autor, cores, textos, formas e sentidos, que jorram dessa fonte, são provas incontestes do seu pendor artístico. O mesmo pós-modernismo que julga passé a arte como expressão de beleza, batiza o marketing como arte sob o mesmo critério sem qualquer pudor.

“a arte não precisa de justificativa”

Essa discussão, apesar de acompanhar os teóricos do marketing desde os seus primórdios, não parece ser justificável. O marketing tem nome próprio, tem por que, tem funcionalidade, tem carteira assinada e, por vezes, passa no RH para acertar as contas. O marketing tem, sim, suas belezas, tanto gerencialmente – sobretudo para quem lida com publicidade e propaganda – quanto academicamente, em suas compreensões, limites e contribuições que passeiam entre a virtuose matemática e a parcimônia de singelos modelos pragmáticos. Já, sobre a arte, dizia Hans Rookmaaker4, proeminente filósofo e teólogo holandês: “a arte não precisa de justificativa”. Ela, apesar de compreender qualquer assunto sem ressalvas, ontologicamente, é livre de qualquer compromisso, ao contrário do seu primo rico.

O que está em jogo nessa discussão são compromissos epistemológicos pessoais na forma de compreender o mundo, cosmovisões concorrentes. Enquanto o realismo parte da premissa que o mundo exterior é factual, por mais que não se possa conhecê-lo integralmente, o antirrealismo postula que o que sabemos são meros aspectos observáveis. Logo, não teríamos qualquer conhecimento último sobre o universo, o que torna toda e qualquer busca científica uma rematada tolice. Ora, se nenhuma verdade confiável pode ser extraída do que vemos, se nenhum método é confiável para inferir sobre o real, por que não criar uma realidade que se enquadre aos ‘meus’ critérios subjetivos? Sob essa ótica, realidade é um mero ponto de vista.

A contradição do argumento subjetivista fica evidente com o desmascaramento de um dogma: marketing é arte! É isso, é aquilo, é aquilo-outro. Verdades absolutas impostas goela abaixo. Quem não acredita no mundo exterior para além de sua experiência introspectiva, como pode se valer de categorias realistas para classificar a existência e – mais! – prescrever teoricamente um agir específico em nome de uma subjetividade alheia? Cada um cria a sua realidade, contanto que seja a minha.

#Anitta. Arte ou Marketing? #Sertanejouniversitário . Arte ou Marketing?

Não, não é porque tenho o nariz do meu pai e os olhos da minha mãe, que posso dizer que sou outra pessoa, senão eu mesmo, apesar de ter sobrenome, sangue e muita coisa em comum com os dois. Simples assim, também é o marketing. Tem um ‘quê’ de economia, bebe na fonte da sociologia, fala e vive psicologicamente e tem ares de artista. Mas, não é economia, nem sociologia, sequer psicologia e muito menos arte. Marketing conceitualmente vêm de mercado, examina trocas comerciais em um sentido específico: aquelas que interessam a duas ou mais pessoas, que apontam para um valor que justifique uma perda. Abro mão do meu dinheiro pelo seu serviço e, ainda assim, saio no lucro! Então, quais são as características, leis e postulados desse fenômeno? Como compreender, controlar e interferir nessa realidade, mostrar-me mais atraente em favor do meu market share? Isso é marketing.

Aos opositores de plantão, deixo, aqui, o outro lado do espelho como reflexão. Se não é possível dizer que marketing é arte (ontologicamente), devido aos seus propósitos (teleologia), o inverso também pode ser criticado. Até quando músicas ou obras de arte autoproclamadas, em geral construídas pelo e para o mercado, ainda podem ser consideradas como tal, uma vez comprometidas existencialmente com a performance de vendas como função ou telos? Talvez, seja o caso de perguntarmo-nos: #Anitta. Arte ou Marketing? #Sertanejouniversitário . Arte ou Marketing?

Me diga qual a sua teleologia que eu te digo sua ontologia.

Resenha elaborada na disciplina Marketing Contemporâneo do CEPEAD, ministrada pelo Prof. Dr. Plínio Rafael Reis Monteiro

 

Referências Bibliográfias

  1. g1. Visitantes confundem óculos no chão como obra de arte nos EUA. Planeta Bizarro 2 (2016). Available at: https://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/visitantes-confundem-oculos-no-chao-como-obra-de-arte-nos-eua.ghtml. (Accessed: 10th October 2019)
  2. SCRUTON, R. Why Beauty Matters. (London: BBC, 2009).
  3. Brown, S. Art or Science? Fifty Years of Marketing Debate. Mark. Rev. 2, 89–119 (2001).
  4. Rookmaaker, H. R. A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura. (Ultimato, 2015).

Transforme problemas em soluções inovadoras:

2018-11-20
By: Plínio
On: 20 de novembro de 2018
Tagged: Ciência, Clientes, Inovação, Marketing, negócios

como a metodologia Jobs-To-Be-Done pode ser usada para a cocriação de experiências únicas para seu cliente?

Por Plínio Monteiro

Resumo

Nesse artigo você irá descobrir por que criar soluções integradas de maneira colaborativa é essencial para manter sua empresa e negócio competitivos. E, principalmente, por que não basta ouvir a voz do cliente para desenvolver soluções adequadas para atender seu público, sendo necessário entender e priorizar as tarefas realizadas pelos seus clientes para desenvolver uma proposta de valor superior.

Introdução

Você ainda tem um álbum de fotografias em casa? Não faz muito tempo e as pessoas registravam suas experiências utilizando câmeras analógicas. Nessa época se a Kodak perguntasse aos seus clientes o que eles queriam em uma câmera, as respostas possivelmente apontariam para uma fotografia mais nítida e uma câmera leve com design agradável. Elas nunca falariam que gostariam de ter uma conta em uma rede conectada pela internet, como o instagram. E a Kodak? Bom, essa história você já conhece.

Logo se vê que desenvolver soluções, produtos e serviços que se destaquem no cenário atual de competição acirrada é essencial para que as empresas se mantenham no mercado. Assim, cada vez mais gestores e profissionais descobrem que é essencial criar valor para o mercado por meio da colaboração com redes formadas por fornecedores, distribuidores, parceiros e clientes para que resultados positivos sejam alcançados de maneira duradoura. Esse processo cooperativo é o ponto de partida para desenvolver inovações que se transformem em experiências valiosas para seus clientes. Por isso que para conquistar e fidelizar seus clientes você terá que adotar medidas para potencializar a cocriação de valor, com o objetivo de oferecer uma experiência especial para seu público, ou seja, soluções que integrem diferentes elos da rede de valor com vistas a oferecer soluções mais completas, baratas ou eficientes para seu público.

Mas como descobrir o que é valioso para o meu cliente?

A maioria dos profissionais acredita que o ponto de partida para criar uma  oferta de produto ou serviço com uma experiência valiosa é perguntando o que o cliente quer ou espera da sua empresa. Grande engano! Ora, se isso fosse verdade, então o que explicaria as elevadas taxas de fracasso das inovações [1]? O que explicaria o fracasso de empresas que anteriormente tinham um enorme sucesso, como a Kodak e Nokia, mas que perderam a capacidade de atender e entender o que é valioso para seu cliente? 

O fato é que as pessoas associam os produtos ou serviços a determinadas características, como design, preço, resistência ou durabilidade. Enquanto consumidores não pensamos nos produtos ou serviços como formas de solução de problemas. Um carro, por exemplo, é percebido por nós como um produto, composto por atributos como a tecnologia, a aparência, o consumo e a manutenção. Não estamos acostumados a pensar que um carro é uma forma de nos levar de um ponto a outro da cidade, um meio para melhorar a autoestima ou promover um determinado status quo. Mas, em última instância, quando compramos um carro estamos buscando uma forma de resolver exatamente problemas como esses, que variam de pessoa a pessoa, da melhor forma possível. E se você perguntar ao cliente o que ele valoriza em um carro, as respostas invariavelmente irão remeter aos atributos tradicionais da oferta (design, consumo, manutenção, etc…), raramente aos problemas que o carro ajuda a resolver. As pessoas não irão dizer que precisam de uma forma de se deslocar com segurança e economia no dia a dia…. claro, isso antes do advento do UBER.

“As pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas”. 

Essa celebre frase de Steve Jobs ilustra o problema das abordagens típicas para entender o que o mercado quer: o cliente típico não pensa “fora da caixa”! Assim, você não vai descobrir novas formas de ajudar seu cliente se perguntar o que ele espera de você!

Então para inovar eu não posso escutar o que meu cliente quer?

A resposta é SIM e NÃO! SIM, você tem que escutar seu cliente. E NÃO: você não pode fazer o que cliente quer! Você precisa descobrir o que seu cliente precisa, quais são seus problemas. Assim, você terá que ouvir seu cliente, mas terá que fazer as perguntas certas.

Para ser capaz de criar valor de forma colaborativa você precisa mudar o foco da análise, que não pode ser direcionado às necessidades, benefícios ou características esperadas pelo cliente. Seu objetivo deve ser entender como sua oferta pode ajudar a resolver os problemas dos clientes, de maneira simples, rápida, barata e completa. Isso por que os problemas dos clientes são relativamente estáveis, enquanto as alternativas de solução de problemas (ou seja, as ofertas, produtos ou serviços) mudam muito ao longo do tempo. Podemos tomar o exemplo da comunicação, necessidade que sempre existiu, não é? Mas e as soluções para a comunicação?

Ao longo da história as formas de resolver esse problema mudaram e continuam mudando radicalmente. Do pombo correio, aos mensageiros, das cartas ao telefone, do e-mail para o Whatsapp! Soluções inovadoras do passado solucionaram o problema da comunicação e outras novidades continuarão a resolver essa tarefa melhor do que antes em um fluxo contínuo e, por vezes disruptivo, de inovações que ganham espaço e substituem as formas antigas de atender ao público. Então você precisa ter em mente em como responder às seguintes perguntas:

“Quais as tarefas o meu cliente realiza para resolver seus problemas? O que eu posso fazer para ajudá-lo nessas tarefas?”

Para responder essas questões em um processo de cocriação de valor com foco no cliente é que Clayton Christensen desenvolveu a metodologia Jobs-Tob-Be-Done [2].

O que é a metodologia Jobs-To-be-Done?

A metodologia Jobs to be done (JTBD) consiste em um método de identificação dos principais problemas dos clientes, visando apoiar o desenvolvimento de inovações capazes de entregar valor superior para seu público. O objetivo da metodologia é identificar as maiores oportunidades de inovação na experiência do cliente considerando distintos segmentos de mercado de uma empresa ou setor. Sua aplicação é uma alternativa prática para desenvolver soluções voltadas para atender demandas não atendidas dos consumidores, incluindo a identificação de pontos de ruptura no modelo de negócios das organizações.

Com base nas prioridades identificadas pela metodologia JTBD você e sua rede (de parceiros, fornecedores e distribuidores) poderão desenvolver formas inusitadas de solucionar os problemas dos clientes, detalhando os ganhos e as dores do seu cliente, e chegando a uma nova proposta de valor para sua empresa [3]. Ou seja, se você descobrir quais são as tarefas do cliente, poderá pensar junto com seus parceiros em novas maneiras de solucionar os problemas dos seus clientes, entregando uma proposta de valor superior no mercado. Veja abaixo o exemplo de uma prancha (skate) acoplável para carrinho de bebê, ilustrando como as tarefas dos clientes são a base para desenvolver uma proposta de valor ganhadora [4].

Fonte: Elaborado por Fábio Roberto Borges e Extraído de: http://fabiorobertoborges.com/blog/canvas-de-proposta-de-valor/

É nesse sentido que se você entender bem as tarefas do cliente (os Jobs to be done) poderá pensar, com o apoio de sua equipe e parceiros, em soluções que se tornem uma experiência completa para seus clientes. Com isso a empresa evita se perder em um universo de aperfeiçoamentos, melhorias e lançamentos que custam caro, são arriscados e, que ao fim, não atendem bem os clientes.

Além de apontar caminhos para a inovação, entender as tarefas dos clientes torna mais fácil perceber quem são os concorrentes. Por exemplo: um fabricante de carros pode considerar os seus concorrentes outras montadoras, mas se pensasse pela lógica JTBD, a empresa provavelmente incluiria outros fornecedores de solução para o transporte (metrôs, ônibus, bicicletas…). Esse conhecimento pode ser essencial para grandes empresas que precisam se preparar para concorrer com modelos de negócios disruptivos e orientar a sua diversificação estratégica, por meio do empreendedorismo, spinoffs ou aquisições de startups.

Nessa mesma direção, a segmentação das empresas no mercado feita através dos jobs de seus clientes também seria vantajosa, pois iria focar em grupos de pessoas com os mesmos problemas, no lugar de algumas características semelhantes. Isso permite uma forma de criação de segmentos e personas mais alinhadas com diferentes abordagens para inovação em uma organização.

Mas como funciona a metodologia Jobs-to-Be-Done?

A metodologia inicia identificando quais são as principais tarefas realizadas pelos seus clientes. Isso é feito a partir de entrevistas realizadas com seus clientes, com especialistas e a partir de grupos de discussão com sua equipe e outros profissionais. O objetivo dessa etapa é definir a jornada de solução de problemas do seu cliente e quais são as tarefas realizadas nesse processo. Em um caso aplicado no mercado B2B, por exemplo, os clientes podem ter como suas tarefas desenvolver competências, alinhar a cultura organizacional, mobilizar sua equipe para o futuro ou operar em um contexto global. Cada um desses processos são agrupadas em etapas (steps), tarefas principais e tarefas secundárias, que especificam os problemas que precisam ser resolvidos para que as tarefas sejam cumpridas.

Em sequência na metodologia são conduzidas entrevistas com um grupo representativo dos clientes da empresa, onde se analisa o quanto os clientes estão satisfeitos com o desempenho dessas tarefas, o quanto eles percebem essa tarefa como importante para o sucesso e o impacto dessas tarefas na performance do seu cliente [5].

Por exemplo, se tomarmos um exemplo de um cliente que precisa se deslocar de maneira efetiva, uma etapa essencial poderia ser definir rota mais rápida. Se um cliente não consegue definir a rota mais rápida e percebe que isso é muito importante para se deslocar de maneira efetiva, essa seria uma tarefa prioritária que uma montadora de automóveis ou aplicativo de transporte deveria ser capaz de ajudar o cliente a solucionar para criar uma oferta de valor superior. E Isso independente de qual seria a oferta, tecnologia ou processo. Para o cliente o que importa é a capacidade de ajudá-lo a solucionar o problema de maneira efetiva.

Fazendo essa análise para um grupo representativo de clientes da empresa, pode-se chegar a tarefas prioritárias para diferentes segmentos de mercado, apontando as soluções que devem ser desenvolvidas para conquistar e fidelizar clientes.

Mantendo o exemplo de uma empresa que oferece soluções para o desenvolvimento organizacional no contexto B2B, apresentado previamente, suponha que a pesquisa tenha sido realizada com um segmento denominado firmas locais. Abaixo você poderá ver um extrato do resultado da aplicação da metodologia JTBD, destacando as tarefas e o grau de oportunidade que a empresa fornecedora teria para desenvolver soluções que ajudem a resolver cada uma dessas tarefas.

Tabela de prioridades das tarefas do clientes

Os resultados da pesquisa listados na tabela anterior indicariam que a principal prioridade de inovação para empresa fornecedora seria ajudar as firmas locais a desenvolver suas competências, dado que essa seria a etapa mais importante e com menor satisfação por parte desse segmento. Uma forma auxiliar de apresentar esses resultados seria criar um gráfico de satisfação e importância, como o destacado abaixo.

Gráfico de priorização de tarefas dos clientes

Dentro dessa etapa, várias subtarefas seriam analisadas, como capacidade de recrutamento e seleção, treinamento, gestão eficiente das operações ou de comunicação com o mercado. Isso permitiria priorizar as tarefas mais abrangentes até aquelas mais específicas. Ou seja, a empresa fornecedora deveria ser capaz de desenvolver uma proposta de valor que tenha como ponto central ajudar seus clientes a desenvolver competências em diferentes níveis, priorizados de acordo com a oportunidade oferecida por cada tarefa.

E seu eu aplicar a metodologia JTBD, a minha empresa vai alcançar resultados superiores?

A metodologia JTBD tem sido aplicada em diferentes setores e países com o intuito de direcionar os esforços de inovação das empresas. A sua aplicação é o ponto de partida para desenvolver o que chamamos de soluções integradas, um conjunto de produtos, serviços e experiências voltadas para atender os clientes naqueles problemas prioritários, por meio da cocriação de valor por uma rede de parceiros, fornecedores, distribuidores e dos próprios clientes. Essa abordagem já foi aplicada pelos autores desse trabalho em diferentes empresas e organizações, e as evidências mostram que um conjunto integrado de inovações com foco no cliente são uma importante fonte de vantagem competitiva.

Em um caso aplicado a uma multinacional no setor químico, identificamos que a capacidade de solucionar problemas tinha grande impacto na performance de longo prazo dos clientes. Sabendo os determinantes da performance dos clientes, sua importância e satisfação, a empresa desenvolveu um sistema de soluções integradas como parte de seu programa de gestão de relacionamento com o cliente, incluindo novos produtos e serviços, mas, principalmente, um amplo programa de inovação que visava desenvolver soluções que, apesar de manterem pouca relação com o negócio central da empresa, deveriam ser incorporadas à sua proposta de valor, seja pela empresa ou um de seus parceiros da rede de valor, uma vez que eram fundamentais para a performance de seus clientes [6]. Em outro caso, aplicado a uma organização que oferece soluções para desenvolvimento empresarial e organizacional, uma pesquisa realizada com empresas de diferentes setores em todo o Brasil identificou que a capacidade de solução de problemas era fundamental para que a empresa conseguisse colocar em prática inovações em seus modelos de negócios em cenários de crise econômica e que isso geraria um aumento da competitividade. E as firmas que conseguiram inovar na direção dessas capacidades tiveram um desempenho superior à concorrência, mesmo no cenário turbulento da atualidade [7]. Com base nos resultados dos estudos, foram desenvolvidas mudanças no modelo de negócios da organização, visando apoiar seus clientes naquelas tarefas mais importantes para o sucesso em seu negócio.

Ficou interessado? Venha descobrir como criar valor para seu cliente por meio da co-criação de valor?

O TIME UFMG vai promover o Workshop* “Co-Criação de Valor na Experiência do Cliente: como transformar problemas em soluções para o mercado?” no dia 04/12/2018 às 19:00 no SEED (Auditório Minas Digital) com o objetivo de refletir sobre o processo de co-criação de valor e apresentar casos de aplicação da metodologia. Venha aprender sobre a o processo de co-criação de valor, trocar experiências e conhecer outros profissionais ligados ao universo da inovação junto com pesquisadores da UFMG e profissionais atuantes no universo do empreendedorismo e Inovação.

Saiba mais e se inscreva AGORA clicando AQUI! (vagas são limitadas no Sympla)

Para saber mais:

[1]      G. Castellion and S. K. Markham, “Perspective: New Product Failure Rates: Influence of Argumentum ad Populum and Self-Interest,” J. Prod. Innov. Manag., vol. 30, no. 5, pp. 976–979, Sep. 2013.

[2]      C. M. Christensen, S. D. Anthony, G. Berstell, and D. Nitterhouse, “Finding the Right Job For Your Product,” MIT Sloan Manag. Rev., vol. 48, no. 3, pp. 38–47, 2007.

[3]      D. Silverstein, P. Samuel, and N. DeCarlo, The Innovator’s Toolkit, 1st ed. Cambridge: Harvard Business School, 2012.

[4]      A. Osterwalder, Y. Pigneur, G. Bernarda, and A. Smith, “Value proposition design,” 1st ed., New York: Strategyzer series, 2014, p. 290.

[5]      S. Wunker, J. Wattman, and D. Farber, Jobs to be Done: A Roadmap for Customer-Centered Innovation, 1st ed. New York: AMACON, 2016.

[6]      P. R. R. Monteiro, Á. H. P. Ribeiro, and L. L. B. Vianna, “The use of the Job to Be Done technique to identify value cocreation opportunities in the context of the Service Dominant Logic Dominante do Serviço,” Brazilian Bus. Rev., vol. 6, no. 3, p. 16, 2018.

[7]      L. L. B. Vianna, “Capacidades de negócio, inovação e desempenho em um contexto b2b. uma aplicação da metodologia jobs to be done,” Universidade Federal De Minas Gerais, 2018.

I Encontro de Inteligência e Estratégia 2018

2018-03-22
By: Plínio
On: 22 de março de 2018
Tagged: Competitividade, Estratégia, Marketing
Tema: Fontes de Informação em Inteligência: tipos, usos, aplicações.
A promoção do evento é da Fecomércio-MG e do Movimento ComInteligência.
O evento é destinado aos profissionais de Inteligência e Informações Estratégicas, empresários do ramo de informações e interessados no tema.
O encontro terá a participação de quatro especialistas falando sobre a temática proposta, abordagem visões diferentes e convergentes do tema.
Serão quatro palestras de 20 min, com intervalo para networking. Ao final os palestrantes comporão uma mesa para uma sessão de perguntas e respostas.

Artigo sobre Big Data da equipe do TIME alcança o TOP 10 em acessos na Revista Interdisciplinar de Marketing

2017-07-03
By: Plínio
On: 3 de julho de 2017
Tagged: Big Data, Ciência, Marketing

O artigo intitulado “Percursos, Oportunidades e Desafios para a Modelagem em Marketing na Era do Big Data” escrito pelo professor Plínio Monteiro está entre os 10 mais acessados de 2016 da Revista Interdisciplinar de Marketing

Conforme comunicação datada de 03/07/2017 do editor da Revista Interdisciplinar de Marketing, professor Francisco Giovanni David Vieira, a pensata escrita pelo professor Plínio Monteiro, coordenador do TIME UFMG, alcançou o top 10 em número de acessos no ano de 2016. O artigo trata das dificuldades e oportunidades para se construir modelos e teorias em marketing com relevância acadêmica e gerencial na era do “Big Data”. O argumento central é que sem intercâmbios entre universidade-empresa os modelos e teorias de marketing não podem se sustentar em dados reais de consumo, gerando conhecimento distante da prática e da “verdade” dos fenômenos mercadológicos. Isso significa que sem essa interação com a prática, os modelos perdem relevância científica e aplicabilidade gerencial. Confira uma visão geral da pensata nesse artigo  ou acesse a publicação completa no site da revista.

Saiba mais:

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