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Aprendizagem (Page 6)

Como o “Big data” está revolucionando a gestão e por que a “academia” está ficando para trás?

2017-03-28
By: Plínio
On: 28 de março de 2017
Tagged: Big Data, Ciência, Inovação, parcerias

E o que as empresas (inclusive a sua) têm a perder com isso?

 

O termo big data já se tornou bastante popular e tem sido usado tanto no ambiente acadêmico quanto no ambiente empresarial. Considerando as revoluções tecnológicas e culturais recentes da sociedade [1], atreladas ao crescimento exponencial da potência computacional [2], a onipresença da tecnologia de informação [3] e a explosiva disponibilidade de dados [4] pode-se dizer que a capacidade de lidar com o fenômeno big data já é a nova fronteira competitiva [5].

 

Se por um lado às organizações, especialmente empresas, tem explorado e ampliado a utilização de grande massas de dados para moldar a estratégia, propondo ofertas mais atrativas e melhorando o relacionamento com seu público, os pesquisadores nas universidades tem perdido a chance de utilizar esse conhecimento para o desenvolvimento científico.

 

O paradoxo do big data e o afastamento “teoria-prática”: todos saem perdendo!

 

Existe um paradoxo para pesquisadores e cientistas que estudam fenômenos comportamentais e de marketing: se por um lado presenciamos a explosão de dados sobre padrões de consumo e fenômenos de marketing [6], por outro temos uma academia endógena e “aficionada” por pesquisas com questionários e entrevistas [7]. Esse paradoxo faz com quem os cientistas percam a oportunidade de entender e os fenômenos sociais de maneira precisa.

 

Mas a “prática” também tem um custo de oportunidade, já que as organizações perdem a chance de empregar técnicas (estatísticas e científicas) abundantes nas universidades com o objetivo de ampliar a aplicabilidade e efetividade dos seus dados. Os motivos para esse afastamento são vários, mas tenho que destacar a cultura tradicional de isolamento entre academia e a prática profissional.

 

Mesmo assim, acredito que vivemos um momento ímpar para aproximar a academia e a prática profissional, com destaque para as áreas de gestão e tecnologia. E iniciativas da CAPES, CNPq e do Governo Federal (como a lei de inovação) mostram a recente preocupação do impacto da pesquisa nas universidades na promoção da inovação e da competitividade.

Dado que as organizações precisam responder e se adaptar às rápidas mudanças ambientais, mas muitas empresas ainda encontram dificuldades em gerar conhecimento valioso por trás da complexidade e velocidade que os dados são gerados, armazenados e processados, uma maior integração entre academia e prática pode auxiliar e ser benéfico para ambos os parceiros. Ao mesmo tempo em que os gestores podem vislumbrar na academia parcerias na busca pelo “ouro escondido” em bancos de dados internos e externos, os pesquisadores acadêmicos tem a oportunidade de criar modelos e teorias mais representativos e próximos à realidade social.

 

Quer saber mais? Leia a pensata abaixo que escrevi sobre o assunto:

MONTEIRO, PLÍNIO RAFAEL REIS. Percursos, Oportunidades e Desafios para a Modelagem em Marketing na Era do Big Data. RIMAR, v. 5, p. 102-108, 2015.

 

REFERÊNCIAS

[1]      S. do Amaral, “Marketing da informação: abordagem inovadora para entender o mercado eo negócio da informação,” Ciência da Informação, vol. 40, no. 1, pp. 85–98, 2011.

[2]      D. Bollier, The Promise and Peril of Big Data, 1st ed. Washington: The Aspen Institute, 2010.

[3]      K. Borne, “Big Data, Small World,” TED, USA, 2013.

[4]      S. Lohr, “The Age of Big Data,” The New York Times, New York, NY, pp. 1–5, 2012.

[5]      J. Bughin, J. Livingston, and S. Marwaha, “Seizing the potential of ‘big data,’” McKinsey Q., vol. 1, no. October, pp. 103–109, 2011.

[6]      J. Yong Ahn, S. Ki Kim, and K. Soo Han, “On the design concepts for CRM system,” Ind. Manag. Data Syst., vol. 103, no. 5, pp. 324–331, Jul. 2003.

[7]      J. A. Mazzon and J. M. da C. Hernandez, “Produção científica brasileira em marketing no período 2000-2009,” Rev. Adm. Empres., vol. 53, no. 1, pp. 67–80, 2013.

UFMG obtém indicativo de excelência em ensino, pesquisa e extensão, segundo o Rank Univeristário da Folha!

2017-03-17
By: Plínio
On: 17 de março de 2017
Tagged: Ensino, parcerias, Pesquisa, Redes, UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a melhor do país universidade do país em qualidade de ensino, segundo o Rank Universitário da Folha. No geral, a UFMG é a segunda melhor universidade Federal do país, considerando ensino, pesquisa extensão e internacionalização. O Núcleo TIME UFMG tem por objetivo contribuir para que a instituição continue com posição de destaque além de aumentar a inserção e integração da Universidade, especialmente em busca de inovação no ensino e pesquisa na área de estratégia, marketing e empreendedorismo.

Conheça  nossas áreas de atuação! Faça parte do TIME UFMG!

#somosufmg #timeufmg

Saiba mais aqui e aqui!

Fonte: Jornal Hoje em Dia e Rank Universitário Folha.

Inovação aberta: como essa prática pode te ajudar a empreender e desenvolver a gestão?

2017-03-15
By: Plínio
On: 15 de março de 2017
Tagged: Inovação, parcerias, Redes, Tecnologia

 

 

Cada vez mais profissionais e organizações tem reconhecido a importância da inovação para o desenvolvimento econômico e social, incluindo seu potencial de tornar processos gerenciais mais efetivos. Mas quando pensamos em inovação, especialmente a tecnológica, logo nos vem à cabeça a figura de laboratórios e cientistas, trabalhando isolados e sob sigilo, em um clima de espionagem que foi muito bem ilustrada no filme Duplicidade, ilustrando o que podemos chamar de inovação fechada.

 

Pensando de forma caricata essa forma de se investir em inovação é cercada de “enigmas”, “intrigas” e “conflitos”, o que, vamos convir, não é nada bom para as partes envolvidas. Imagine quanto tempo é gasto para se proteger de espiões? Quantos recursos são aplicados em medidas de segurança? Ai fica fácil perceber que as pessoas e organizações que apostam na inovação tradicional, com formato fechado, gastam mais tempo se protegendo e brigando entre si do que efetivamente buscando soluções que possam levar a inovações bem sucedidas. Não é de se espantar que a taxa de fracasso das inovações em produtos e processos seja tão elevada.

 

Mas existe alternativa para esse modelo de inovação tecnológica tão caro e ineficiente? Sempre existem alternativas! E cada vez mais atenção tem sido dada ao conceito de inovação aberta.

 

Mas o que é inovação aberta?

 

O termo Inovação Aberta, ou Open Innovation, foi cunhado inicialmente por Chesbrough [1] e faz referência aos esforços de inovação orientados à obtenção e desenvolvimento de ideias a partir de redes cooperativas compostas por diferentes atores sociais internos e externos as organizações.

 

A inovação aberta como forma de obtenção da inovação [2] tem como premissa criar mecanismos de colaboração para que as organizações e indivíduos desenvolvam soluções compartilhadas em termos dos riscos, recursos e resultados [3].

 

Hoje temos vários exemplos de ações que adotam a premissa da inovação aberta. Os diversos projetos de fonte aberta de software (opensource), como o projeto GNU, representam importantes mecanismos que levam ao desenvolvimento e a democratização da tecnologia, agora ao alcance de mais pessoas e organizações. O famoso termo Crowdsourcing também tem como essência a criação e desenvolvimento da tecnologia de forma colaborativa. O pesquisador Charles Leadbeater, nesse interesse vídeo, reforça a ideia de que a participação conjunta de fornecedores e usuários é uma fonte eficiente e aplicável de propostas disruptivas e inovadoras em tecnologia e gestão. Esses exemplos mostram o potencial de práticas de inovação aberta como forma de alcançar maior competitividade.

 

Para que a inovação aberta seja efetiva, é importante observar algumas premissas. Primeiro, é necessário que se construa uma rede integrada de usuários, colaboradores e especialistas com diferentes experiências e competências. Segundo, a rede deve ter mecanismos de garantia da confiança e que sejam nutridas formas de interação entre os atores envolvidos no processo de inovação. Finalmente, é preciso que os objetivos e papeis da rede e dos participantes estejam bem definidos e claros aos participantes.

 

Considerando que as taxas de inovação no Brasil deixam a desejar a aplicação da abordagem de inovação aberta se apresenta como uma alternativa para reverter o quadro da baixa inovação tecnológica e gerencial do país. É hora de virar esse jogo! Vamos lá?

 

Referências

[1]      H. W. Chesbrough, “The Era of Open Innovation,” MIT Sloan Management Review, vol. 44, p. 9, 2003.

[2]      J. Tidd, J. Bessant, and K. Pavitt, “Gestão da Inovação. 3a edição,” Artmed Ed., 2008.

[3]      K. Laursen and A. Salter, “Open for innovation: the role of openness in explaining innovation performance among UK manufacturing firms,” Strateg. Manag. J., vol. 27, no. 2, pp. 131–150, 2006.

Redes de aprendizagem e seu papel para a inovação

2017-03-06
By: Plínio
On: 6 de março de 2017
Tagged: Empreendedorismo, Ensino, Inovação

Você já percebeu como aprendemos quando conversamos e trabalhamos em equipes na busca de solução de problemas? Quando você se reúne com pessoas que genuinamente estão vivenciando um desafio ou problema similar ao que você precisa resolver e existe sinergia e motivação colaborativa, novas soluções surgem rapidamente. Isso por que o aprendizado é especialmente positivo quando temos a chance de conviver e debater com pessoas diferentes de nós, com outras perspectivas profissionais (assumindo que você esta com a cabeça aberta para aceitar outros pontos de vista), desde que exista interesse em encontrar uma solução comum para os problemas coletivos. Na prática esse tipo de troca de experiências e construção colaborativa é um misto dos melhores métodos de aprendizagem que existem, onde cada participante assume múltiplos papéis, como debatedor (aprende conversando), professor (aprende ensinando) e executor (aprende fazendo).

Alguns pesquisadores perceberam a importância da colaboração, troca de experiência e interação para o aprendizado dos indivíduos e organizações, analisando como redes de profissionais alocados em diferentes organizações e envolvidos em trocas de experiências e na solução de problemas alcançavam alto desempenho e desenvolveram práticas profissionais bem sucedidas. A partir de obervações dessa natureza que surgiu o conceito de rede de aprendizagem.

Uma rede de aprendizagem corresponde a um grupo de indivíduos ou organizações que buscam compreender um fenômeno e criar um espaço para debates, reflexões e conhecimento sobre um tema, propondo práticas e soluções inovadoras [1]. Atuando de forma diferente dos sistemas tradicionais de ensino, uma rede de aprendizagem é um arranjo cooperativo onde diferentes atores tentam ao mesmo tempo atender suas demandas e permitir trocas [2], com o objetivo de propor e desenvolver práticas e ações inovadoras [3]. Quer um exemplo? O Circuito de Inovação do TIME UFMG é uma rede de aprendizagem com o objetivo de promover estratégias e práticas inovadoras por parte de executivos, gestores e profissionais atuantes em distintas empresas e organizações: DESCUBRA o que é o circuito de inovação aqui!

Um dos fatores críticos de sucesso de uma rede de aprendizagem é a existência de atores (organizações ou indivíduos) responsáveis pela coordenação e gestão do processo de aprendizagem [2], conhecidos como centro de aprendizagem (learning hubs). O centro de aprendizagem tem como objetivo moderar, coordenar, promover e fomentar a troca de experiências e desenvolvimento do conhecimento de maneira compartilhada entre os demais atores. Em outros países (como as redes desenvolvidas na Bélgica em torno da instituição KULeuven ou em torno do MIT nos EUA) as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs)  exercem um importante papel para congregar atores externos as Universidades como forma de cooperação entre diferentes atores sociais em busca da inovação. O TIME UFMG é esse elo central do Circuito de Inovação, tendo o papel de integrar e promover práticas e estratégias inovadoras entre os profissionais e empresas participantes.

Nota-se que os exemplos de redes de inovação, apesar de bastante populares em universidades e polos em países desenvolvidos, ainda são pouco conhecidos e utilizados no Brasil. No Brasil a política nacional de inovação, busca facilitar essa transformação social, facilitando mecanismos de interação entre as Universidades e organizações públicas e privadas. No entanto, talvez por essas iniciativas serem recentes (a exemplo da LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016) ainda observa-se um impacto modesto dessas políticas no sentido da integração da universidade ao sistema de inovação nacional: é justamente buscando aproveitar esse “GAP” que está sendo proposto o Circuito de Inovação do TIME UFMG.

Observa-se que as redes de aprendizagem apresentam um grande potencial no desenvolvimento da inovação, trazendo crescimento profissional e potencializado competências e resultados para as empresas envolvidas no processo.

REFERÊNCIAS

[1]      J. Power, E. Sinnott, B. O’Gorman, and N. Fuller-Love, “Developing self-facilitating learning networks for entrepreneurs: A guide to action,” Int. J. Entrep. Small Bus., vol. 21, no. 3, pp. 334–354, 2014.

[2]      J. Bessant, A. Alexander, G. Tsekouras, H. Rush, and R. Lamming, “Developing innovation capability through learning networks,” J. Econ. Geogr., vol. 12, no. 5, pp. 1087–1112, 2012.

[3]      F. R. Dwyer and J. F. Tanner, Business Marketing: Connecting Strategy, Relationships, and Learning, 2nd ed. New York: MCGRAW-HILL Higher Education, 2008.

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