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Aprendizagem (Page 2)

RUPTURA 2018 – QUAL O NOSSO FUTURO?

2018-09-17
By: Plínio
On: 17 de setembro de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Inovação, UFMG

Não perca a sensacional, inacreditável, estupenda, maravilhosa e arrebatadora TERCEIRA EDIÇÃO DO RUPTURA!

O Ruptura é um evento realizado integralmente por estudantes da UFMG e visa romper com os eventos de empreendedorismo tradicionais buscando uma nova forma de envolver as pessoas em torno do assunto. São diversas palestras, oficinas e desafios super interessantes cheios de gente muito boa! Esse ano, contaremos com três dias de envolvimento, conexão, aprendizado e networking! Um evento prático para quem já não aguenta mais ficar sentado assistindo às mesmas palestras de empreendedorismo de sempre. Dessa forma, o evento é composto por 3 pilares: oficinas, talks e desafios.
As oficinas foram construídas para que o participante coloque a mão na massa e aprenda na prática os conceitos do empreendedorismo, temas como Lean Startup, Design Thinking e Orçamentos Criativos fazem parte de nossa programação. Já os talks vão passar para os participantes conhecimento através da experiência de outras pessoas. Empreendedorismo social, empreendedorismo tecnológico, cultura de ambientes inovadores, talkshow com empreendedores locais e intraempreendedorismo são alguns dos temas tratados no pilar Talks. Por último, ao longo de todo o evento, o desafio tem o propósito de mostrar aos participantes que eles conseguem gerar valor e resolver grandes problemas de mercado, além de poderem desenvolver sua própria ideia com a ajuda de mentores. O Santander, Litro de Luz e o Hub Digital já são alguns de nossos desafios confirmados.
O evento acontece nos dias 20, 21 e 22 de setembro em diversos pontos da UFMG, explorando o que temos de melhor em cada prédio e unidade. Além disso, na sexta-feira (21) terá uma programação noturna, com mentorias de alto nível e muita sinergia para as equipes dos diversos desafios que serão lançados. Nesta edição, com o tema “”Qual o nosso futuro?””, vamos além do empreendedorismo habitual, desbravando seu lado social e colaborativo.

Pensando nisso, se você efetuar a compra individual ou junto com 4 amigos, ainda ganha um super desconto de 50% na inscrição utilizando o código PLINIONORUPTURA! Se inscreva agora no Sympla: https://goo.gl/LGCMcC

Vai ficar fora dessa?

    Para ficar por dentro de todas as nossas atualizações e novidades confira nossas mídias nos links abaixo:

Evento do Facebook: https://goo.gl/oJQ9J2
Facebook: https://goo.gl/of7QLY
Instagram: rupturaufmg

Como a gestão pode melhorar a qualidade da educação básica no Brasil?

2018-09-11
By: Plínio
On: 11 de setembro de 2018
Tagged: #educação, Gestão, UFMG

Descubra nesse artigo as práticas e valores associados aos modelos de gestão educacional de maior impacto positivo sobre desempenho no ensino básico

Vivemos um momento de discussão sobre a importância da educação básica para a redução da pobreza, da desigualdade e para 
o desenvolvimento do país. E os resultados não tem sido animadores, já que  o Brasil está entre os piores no ranking mundial de educação. As causas apontadas para esse problema são múltiplas, bem como as soluções propostas. Mas pouco se fala a respeito do papel dos modelos de gestão educacional sobre o desenvolvimento de nossas crianças.

Um modelo de gestão educacional representa uma forma regular e cotidiana de se administrar as escolas, contemplando a forma de alocar e recursos, bem como os instrumentos e práticas presentes nesse processo. Essa forma de administração fica expressa não somente por meio de regras, mas principalmente por meio de valores e práticas do dia a dia das escolas. E como as escolas são organizações que tem a finalidade formar cidadãos para o futuro, a gestão escolar pode influenciar muito a qualidade e o resultado da educação dos alunos.

Buscando entender o papel da gestão para a melhoria da educação, a Professora Ângela Versiani (PUC-MG) em conjunto com os professores Plínio Monteiro (UFMG) e Sérgio Rezende (PUC-UFMG) fizeram um estudo que contou com a participação de uma amostra representativa de 551 professores de 86 das 187 escolas de rede municipal de Belo Horizonte. A pesquisa tentou identificar quais eram as práticas e valores presentes no cotidiano e compartilhados, de maneira formal ou informal, entre os docentes das escolas de BH. O estudo então relacionou essas práticas ao desempenho das escolas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) por um período de três anos.

Os resultados do estudo apontaram que apesar de existirem formalizações e procedimentos gerais para toda a rede, as práticas do dia a dia e as crenças dos docentes e diretores variavam bastante de escola para escola. No geral, observou-se que a maioria das escolas  tinham sua gestão sustentada por valores e práticas de participação, diálogo e de respeito às diferenças.

Ainda sim, foi possível identificar 5 grupos de escolas que partilhavam práticas e valores relativamente homogêneos entre elas, sendo que alguns conjuntos de práticas e valores do modelo de gestão se destacavam naquelas escolas com maior desempenho no IDEB. Naquelas escolas de maior desempenho, a gestão participativa estava mais presente: professores e membros da comunidade tinham uma voz e participação ativa nas decisões e rumos da escola. Nessa escolas também haviam mais mecanismos e incentivos para fazer com que a comunidade e os pais de alunos participassem ativamente da gestão escolar e da vida acadêmica dos filhos. Ainda nessas escolas os professores assumiam mais responsabilidade pelo processo de ensino e aprendizagem, colocando-se de maneira mais pró-ativa perante os problemas e soluções para alcançar uma educação de melhor qualidade.

Os resultados do estudo reforçam que a melhoria da educação precisa passar por reflexões sobre a administração escolar, um debate que vai além do projeto político-pedagógico das escolas. E que essa mudança precisa gerar união entre professores, pais e a comunidade, que devem, em conjunto assumir uma postura colaborativa em prol da melhoria de ensino. Considerando o baixo desempenho escolar no ensino básico na atualidade, esse debate do papel da administração escolar merece atenção e ações urgentes em prol de um futuro melhor para o Brasil.

Escrito por: Plínio Monteiro. Administrador e Professor do CAD/FACE/UFMG. Coordenador do TIME UFMG.

Referência

VERSIANI, Â. F.; MONTEIRO, P. R. R.; REZENDE, S. F. L. DE. Isomorphism and variation of the school management of the Brazilian public elementary school network. Cadernos EBAPE. BR, v. 16, n. 3, p. 382–395, 2018.

Empreenda: faça sua matrícula AGORA!

2018-08-08
By: Plínio
On: 8 de agosto de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Inovação, startups, UFMG

disciplina que busca transformar ideias em negócio já vai começar

Começam no dia 13 de agosto as aulas da disciplina “Tópicos Especiais: Programa Empreenda em Ação – sua ideia pode virar uma empresa”, aberta os estudantes de graduação e de pós-graduação.

A disciplina vai tratar sobre conceitos essenciais na elaboração do plano de negócio na área de Ciências da Vida, como uma dissertação ou tese pode virar uma startup, os cuidados e recomendações fundamentais para o depósito de patente, como fazer o famoso “pitch” do seu trabalho e ainda vai tentar esclarecer o que o investidor e a indústria procuram identificar para aplicar recursos em startup na área das ciências da vida.

O “Programa Empreenda.Em Ação!” abrange todo o estado de Minas Gerais e tem o objetivo de realizar projetos desenvolvidos integralmente por alunos matriculados nas disciplinas participantes, que competem na idealização, planejamento e apresentação de modelos de negócios reais.

Segundo o professor Rodolfo Giunchetti, coordenador da disciplina, inicialmente as aulas estão previstas para às segundas e sextas-feiras, no período de manhã e tarde, “mas o horário será ajustado de acordo com a disponibilidade da maioria dos alunos”, adianta.

Mais informações
Secretaria do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Bloco J3, sala 258. Telefone (31) ‭3409 2774.

CONTATOS:

Rodolfo Cordeiro Giunchetti: giuchetti@icb.ufmg.br | (31) 3409-3003

Programa de Pós-graduação em Biologia Celular: colposbio-cel@icb.ufmg.br | (31) 3490-2774

Conheça a startup vencedora do Empreenda. Em Ação!

2018-08-02
By: Plínio
On: 2 de agosto de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Inovação

Grande final reuniu startups de universidades mineiras em Ouro Preto


Por Pedro Matos/SIMI. 

Belo Horizonte/MG

Participantes apresentaram projetos para especialistas do mercado
Crédito: Pedro Matos/SIMI

Nos dias 25, 26 e 27 de julho, as históricas igrejas de Ouro Preto foram pano de fundo para uma competição de empreendedorismo e muita inovação. O Centro de Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) sediou a etapa final do Empreenda. Em Ação!, que desafiou estudantes de diversas universidades mineiras a desenvolverem soluções inovadoras dentro das salas de aulas e levá-las para o mercado.

O evento foi dividido em três etapas. Na primeira, projetos de todas as regiões do estado se apresentaram para uma banca de avaliadores que deram feedbacks e selecionaram os melhores projetos para a fase seguinte. Durante a segunda etapa, além das bancas de avaliação das startups, os empreendedores tiveram a  oportunidade de receber mentorias e assistir palestras de especialistas de instituições do ecossistema de inovação. Na fase final, a banca avaliadora analisou o amadurecimento dos projetos durante os três dias de evento e definiu os primeiros colocados do programa.

O professor Álvaro Pereira Júnior, fundador do Empreenda. Em Ação!, explica que o programa tem como finalidade ampliar o leque de possibilidades dos alunos de graduação e transformar as pesquisas realizadas em sala de aula em empresas. “O objetivo do programa é diminuir a distância entre a universidade e o mercado, especificamente o mercado empreendedor. A gente quer que o estudante perceba que ele não necessariamente precisa trabalhar para uma empresa, mas que pode pensar também em empreender.”

MicroPelt, da UFJF, foi eleita a campeã do Empreenda. Em Conexão!
Crédito: Pedro Matos/SIMI

A equipe vencedora do Empreenda. Em Conexão!, etapa final do Empreenda. Em Ação!, foi a MicroPelt, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que desenvolveu um expositor refrigerado de pequenas dimensões que permite a venda por impulso de produtos perecíveis. “É muito bom levar esse feedback positivo para a casa. A gente veio e fez por merecer. Nossa meta é nos inserir de vez no mercado dentro de um ano e com um produto cada vez melhor”, comemora a mestranda na área de sistemas eletrônicos, Kátia Melo.

O segundo lugar ficou com a startup Sorbet, que consiste em um probiótico a base de superfrutas brasileiras, e a terceira colocada foi a FireEye, que desenvolveu uma ferramenta para ajudar na prevenção e combate de incêndios florestais. Os três melhores projetos do Empreenda. Em Conexão! também conquistaram o Prêmio Gerdau de Inovação Universidade-Mercado, fruto de uma parceria entre o Empreenda. Em Ação! e a Gerdau.

O programa Empreenda. Em Ação! contou com 90 disciplinas de 15 universidades mineiras. A ideia é fazer com que esse número cresça ainda mais nas próximas edições.

Assista a cobertura da TV SIMI no Empreenda. Em Conexão!:

#empreendedorismo#inovação#startups#empreendaemação

Publicado originalmente em: http://www.simi.org.br/noticia/Conheca-a-startup-vencedora-do-Empreenda-Em-Acao

Simulação de negócios para treinamento e apoio a tomada de decisão.

2018-07-06
By: Plínio
On: 6 de julho de 2018
Tagged: Ensino, Inovação, negócios, UFMG

Equipe da disciplina MARKETING ESTRATÉGICO da UFMG recebe premiação em simulação de negócios baseada em dados reais 

No dia 05/07/2018, no encerramento da disciplina “Marketing Estratégico (CAD050)” do curso de graduação em administração da UFMG a equipe “NOVO LAR” recebeu a premiação por ter vencido a simulação de negócios “Let’s Grow”.

 

A simulação é baseada em um modelo desenvolvido pelo professor Plínio Monteiro no ano de 2011 para uma grande rede do setor de materiais de construção que buscava otimizar suas decisões de localização, mix de produtos e precificação para apoiar a expansão da rede (na época a rede abria mais de 10 lojas novas por ano, algumas com mais de 20 mil metros quadrados de área). A simulação, cujos parâmetros podem ser estimados para diferentes setores e ramos varejistas, conjuga dados de mercado e internos, utilizando modelos de geomarketing, modelos de localização varejista e equações econométricas para avaliar a dinâmica da expansão de uma rede. O foco é identificar o efeito da competição e expansão da rede e da concorrência sobre o crescimento do faturamento, do lucro e a taxa de canibalização da rede. Nessa simulação específica, focamos no estado de Minas Gerais, tomando por base dados como população, renda e PIB. Veja os mapas auxiliares para a visualização dos dados:

–Municípios por Porte

–PIB per capita

–Renda Per Capita

Baseando-se nesse modelo, cujos parâmetros, premissas e variáveis foram ligeiramente alterados em relação aos dados REAIS (para simplificar o jogo e por questões de copyright) as equipes competiam definindo estratégias de localização varejista de maneira parecida ao que ocorreu com o setor no Brasil entre os anos de 2009 e 2012. A equipe fez seu patrimônio líquido sair de R$ 20 para R$ 74 milhões em 7 anos (CAGR de 20,53%), o lucro acumulado foi de R$ 41 milhões e o market share alcançado de 5,5%. Confira aqui o relatório final de todas as lojas e equipes: Relatório Final – MG. Abaixo uma prévia do relatório:

 

 

Um desafio e tanto, que levou ao sucesso da equipe e que mimetizam o que aconteceria se as decisões fossem tomadas por eles na direção da rede. Confira abaixo a foto da equipe vencedora com sua premiação !

Equipe “Novo Lar” com o saco de dinheiro: destaque para o cifrão e o conteúdo (moedas de chocolate).

A equipe recebeu a premiação por seu desempenho superior na consolidação do fragmentado mercado (simulado) de materiais para construção. Ou seja: a equipe merece um parabéns por seu SUCESSO! #businessmodelling #simulation #timeufmg

Educação empreendedora com intercâmbio internacional de experiências

2018-06-07
By: Plínio
On: 7 de junho de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Inovação, parcerias, UFMG

Equipe do TIME UFMG se integra ao consórcio internacional para propor melhorias e inovações na educação empreendedora e inovações em práticas de ensino para o curso de administração.

Nos dias 4 e 5 de junho de 2018 o coordenador do TIME UFMG, Prof. Plínio Monteiro, se encontrou com profissionais e professores da França, Alemanha, Chile, Argentina e Brasil, para propor ações conjuntas de intercâmbio e modernização das práticas e competências do ensino superior. Na reunião definiu-se um plano de ações e uma série de atividades para desenvolver um projeto para definir novas práticas de ensino, empregando inovações e tecnologias, especialmente aplicando o ensino a distância internacional. Com o projeto serão desenvolvidos novas abordagens para impulsionar o empreendedorismo e a inovação nos cursos de administração das instituições participantes (BBA’s – Bachelor’s in Business Administration), visando ainda gerar impacto nos ecossistemas de inovação e empreendedorismo e no desenvolvimento de MPEs dos países participantes (Micro e Pequenas Empresas ou Small and Medium Entreprises, SMEs). Confira algumas fotos do evento:

Qual o papel dos administradores na gestão pública?

2018-05-31
By: Plínio
On: 31 de maio de 2018
Tagged: Administração, Gestão, UFMG

Coordenador do TIME UFMG marca presença no 2.º Fórum de Gestão Pública do CRA-MG

Com a finalidade debater o papel do administrador na gestão pública o Conselho Regional de Administração de Minas Gerais – CRA-MG em parceria com  o SEBRAE e Instituições de renome promoverão, nos dias 11 e 12 de junho de 2018 o “II Fórum de Gestão Pública do CRA-MG”.

No dia 9 de junho, às 9 horas, ocorrerá o Painel “A importância da Formação em Administração para a Implementação de Políticas Públicas” que contara com a participação do professor Plínio Monteiro, coordenador do TIME UFMG. No painel será o debatido o papel do administrador e das instituições de ensino para a gestão pública, com destaque sobre como intraempreendedores podem colaborar para o desenvolvimento de uma cultura de inovação e renovação no setor público, visando atender melhor a sociedade e promover o desenvolvimento do país. Conheça mais sobre o fórum na página oficial  do evento. Confira um pouco sobre o que será debatido no evento no vídeo do professor Plínio, abaixo: 

 

Confira a programação completa aqui!

Local – Auditório Sebrae Minas

Av. Barão Homem de Melo, 329 – Nova Granada

Belo Horizonte – MG, 30431-285

Faça suas inscrições aqui (http://www.cramg.org.br/forumdegestaopublica/inscricoes/)

Qual o papel do administrador na gestão pública?

2018-05-30
By: Plínio
On: 30 de maio de 2018
Tagged: Ensino, Público, UFMG

No dia 12/06 – Terça-feira – 09h – o coordenador do TIME UFMG, professor Plínio Monteiro, irá participar do  painel: A importância da Formação em Administração para a Implementação de Políticas Públicas, como parte das atividades do II Fórum de Gestão Pública. Confira um pouco sobre o que esperar no evento, nessa entrevista com o professor Plínio Monteiro.

O evento promovido pelo CRA-MG tem o tema : “Os desafios da Gestão Pública”. Saiba mais detalhes no link: http://www.cramg.org.br/forumdegestaopublica/

O que podemos aprender com a história das inovações que fizeram a vida moderna possível?

2018-05-25
By: Plínio
On: 25 de maio de 2018
Tagged: Ciência, Empreendedorismo, Inovação

Conheça nossa evolução a partir dos erros e acertos das inovações e empreendedores do passado

 

Uma resenha do livro “Como chegamos até aqui” de Steven Jonhson.

 

Que lições podemos aprender com as grandes inovações do passado? Como essas inovações foram determinantes para o desenvolvimento econômico e social da atualidade? Como somos influenciados até hoje por empreendedores visionários, por inovações fortuitas ou por tecnologias que sugiram meramente ao acaso?

 

Nessa intrigante obra de Steven Johnson, o livro “Como chegamos até aqui: a história das inovações que fizeram a vida moderna possível”, o autor descreve a história e a evolução de invenções e tecnologias que hoje estão onipresentes na vida cotidiana, apesar de serem invisíveis ou consideradas. O autor mostra como os elos entre ciência, empreendedorismo e inovação, que muitas vezes ocorrem por “sorte”, formam a base do fantástico desenvolvimento econômico e tecnológico que observamos na atualidade e seu profundo impacto sobre a cultura e a de nos relacionamos com o mundo e a sociedade (e isso milênios antes da existências das mídias e redes sociais). Ao longo do livro Steven Jonhson descreve tais inovações com um olhar ao mesmo tempo crítico e imparcial, qualidades de certa forma paradoxais e que tornam a obra especialmente instigante.

 

O autor inicia o livro descrevendo a premissa de sua narrativa, o efeito beija-flor, nome dado ao impacto imprevisível que as inovações de um campo exerce sobre áreas diversas da vida em sociedade, através de inovações tecnológicas e mudanças socioculturais. Essa analogia do beijar flor faz referência ao papel da polinização para a mistura genética que permitiu a evolução não somente das plantas, mas é responsável pela multiplicidade de espécies da atualidade. É exatamente o que ocorre no universo da inovação e da tecnologia: a descoberta do vidro, provavelmente devido a queda de um meteoro no deserto há milênios atrás, foi essencial para o desenvolvimento da medicina moderna, da física quântica e da fibra ótica de alta velocidade que você utiliza no seu videogame de última geração! Assim, uma inovação ou empreendimento, às vezes banal aos nossos olhos, tem um impacto de longo alcance que os próprios inventores nem mesmo sonharam. O livro demonstra as relações entre inúmeras inovações do passado e sua evolução com profundo impacto no desenvolvimento de tecnologias da era moderna.

 

Outro ponto que se destaca na introdução diz respeito à indissociação entre Ciência, Tecnologia, Inovação & Empreendedorismo, bem como o papel decisivo da atuação de atores públicos e privados no desenvolvimento tecnológico. A obra ainda destaca seu ceticismo e busca por neutralidade ao avaliar a evolução das inovações e seus impactos tecnológicos futuros. Sendo assim o ponto central da obra é discutir a evolução e os processos que levaram ao desenvolvimento de inovações que impactam profundamente a sociedade, se abstendo de julgar se essas tecnologias e seus impactos são positivos ou negativos.

 

Nos capítulos seguintes o autor faz uma análise histórica de inovações que na perspectiva contemporânea podem parecer triviais, mas que tem profundo impacto em nossa sociedade. A história do vidro, descoberto acidentalmente após a queda de um meteorito há milhões de anos no deserto da Líbia, ilustra bem esse princípio. Essa história parece especialmente importante já que o vidro foi a base para descobertas importantes do microscópio aos telescópios, da fotografia a fibra ótica. Você consegue imaginar a vida moderna sem o vidro?

 

Em outro capítulo o autor explora a evolução do frio passando pela história do empreendedor Frederic Tudor que, após errar inúmeras vezes, fez uma fortuna exportando gelo dos Estados Unidos para o Caribe e América Latina. No mesmo capítulo apresenta a invenção dos refrigeradores, dos métodos de produção de alimentos congelados e até da fortuita invenção do ar condicionado (um efeito colateral de um novo método de impressão). Tais inovações tiveram profundo impacto sobre o ambiente de trabalho, distribuição de alimentos e expansão da indústria cultural. Vários outros exemplos de inovações são debatidos no livro, relacionadas ao som, a luz, a higiene e ao próprio tempo são debatidas, com ênfase nos seu processo e impactos modernos.

 

Uma característica recorrente na obra é fazer paralelos com o atual ambiente de inovação e empreendedorismo. Recorrentemente o autor traz para o presente e mostra a operação da “destruição criativa” e todos os desafios por ela impostos. O termo destruição criativa é a ideia de que toda inovação desafia a ordem vigente por propor formas mais econômicas, abrangentes ou eficazes de solucionar problemas sociais. Por essa razão a inovação implica que a criação de algo novo é sucedida pela destruição daquilo que já existe. É a ordem inconsequente e imprevisível do progresso que inspira esperança, medo, paixões e o ódio. Na obra destacam-se vários exemplos de inovações históricas que ao mesmo tempo desafiaram corporações e interesses existentes, mas criaram novos mercados e setores e ampliando a oferta de bens e serviços para a sociedade.

 

O autor também revela como as barreiras para as inovações podem vir do conservadorismo, como quando o estado cria burocracias, defende corporações e limita o empreendedorismo. Esse seria um papel do estado totalmente diverso do proposto por modelos de inovação que integram o poder público, a iniciativa privada e Institutos de Ciência e Tecnologia. E o livro debate vários exemplos históricos de ações que minaram ou limitaram inovações, quase nunca por interesses altruístas, mas sim por puro e simples corporativismo e egoísmo.

 

Na obra também se destaca o papel de indivíduos dispostos a assumir riscos para testar ideias, criar negócios e desenvolver novas tecnologias. Esse é o caso do médico “Jonh Leal” que mesmo após a proibição legal de aplicar cloro para evitar uma epidemia de cólera, assim o fez na cidade de Jersey nos USA. Sua ousadia revolucionou a saúde pública e a medicina e poupou milhões de vidas em todo o mundo e ele doou a patente e dedicou sua vida para que mais países adotassem essa medida essencial de saúde pública. Este e vários outros exemplos trazidos demonstram que os empreendedores não se motivam somente pela recompensa econômica, mas também pela vontade de vencer desafios e deixar um legado maior.

 

Como obra histórica pode-se destacar o valor do livro para mostrar como a busca pela inovação e desenvolvimento tecnológico formam uma rede de causas e efeitos imprevisível, mas de grande impacto social. Para aqueles que querem entender como nossa sociedade pode promover um ambiente propício ao desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo, essa é uma obra essencial.

Saiba mais

Johnson, Steven. Como chegamos até aqui: A história das inovações que fizeram a vida moderna possível. Zahar, 2015. 232 páginas.

Confira o que rolou no Conecta TIME UFMG!

2018-05-23
By: Plínio
On: 23 de maio de 2018
Tagged: Empreendedorismo, Ensino, Inovação, UFMG

Ontem (22/05) aconteceu o CONECTA TIME UFMG com o tema “Cultura de Inovação em Ação” e com apresentação de @Fernanda Matoso (UFMG), Cadu Guerra Lemos (Allugator) e Laura Cota (“De Lá”), com a apoio da equipe do TIME UFMG Mariana Marinho Peixoto, @Denise Gabriela Rodrigues, Rafael Tunes, Luis H S Figueiredo, Arlene Gomes e Andréia Cássia Moura. No evento profissionais, gestores, pesquisadores, professores, estudantes e interessados no tema trocaram experiências e debateram formas de superar as barreiras à mudança nas organizações e como fomentar uma cultura que coloque a inovação no cotidiano das empresas. Um agradecimento especial ao Sebrae Minas – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (@Sebrae-lab, @EFG sebrae) por ceder o espaço e pela ajuda na divulgação da equipe da FUNDEP (@Lígia Venturelli, DANIELE PEDROSA, Michelle Araujo ,  Francis Aquino e Janayna Bhering Cardoso). Agradeço também aos presentes, dentre eles as equipes da Pacto Administradora, Bcube Logistics, Betania Tanure Associados Ltda, Ação Contact Center, ORGUEL, CEFET-MG, Globalconn, NVAA, Patrimar, Prime Express, MFR Consultoria, Conectta Cred e TJMG. Os certificados chegaram por e-mail em breve! Muito obrigado e até a próxima edição do CONECTA TIME UFMG!

Equipe do TIME UFMG que organizou o evento!

Apresentação do Professor Plínio Monteiro!

Cadu Guerra dando um show para o TIME UFMG!

Palestrantes e equipe do TIME UFMG: da esquerda para direita, Rafael Tunes, Plínio Monteiro, Laura Cota, Cadu Guerra e Fernanda Matoso.

Participantes do CONECTA TIME UFMG!

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