O objetivo do trabalho é avaliar os impactos econômicos e na distribuição da renda das famílias de trajetórias para o gasto público brasileiro. Concluímos que o cenário austero que se projeta para a economia brasileira com a Emenda Constitucional 95/2016 (Teto dos Gastos) pode ter implicações importantes na piora da desigualdade quando se considera o acesso à serviços públicos básicos, como saúde e educação, caso medidas que atenuem esses efeitos não sejam tomadas. E que tão pouco essa política gera crescimento econômico. Para chegarmos nesta conclusão utilizamos um modelo de equilíbrio geral computável capacitado para lidar com temas associados à distribuição de renda na economia brasileira, trajetórias do gasto publico e detalhamento das fontes de apropriação e tributação da renda. Além disso, para uma estimativa mais adequada do impacto do gasto público na renda das famílias, fizemos a imputação do gasto público social com saúde e educação na renda das famílias.
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